P A R K O U R

“Suas emoções são suas emoções, mas você precisa aprender a pensar por si próprio.”

domingo, 3 de janeiro de 2010

R E C I C L A N D O I D E I A S





Do criador dos textos:

“Idolo do Lixo”

“Muita Estrela no Mar”

“O Véu do Parkour”

Resultando na criação de um único texto: R E C I C L A N D O I D E I A S




“Começa assim, com meu amigo, o Ciro. Ele treina parkour comigo, ele é legal, mas tem certas coisas que não são corretas nas suas atitudes. Sabe ele é meio egocentrico, se acha porque conhece todos do parkour, porque seu videos sempre chegam aos 3 digitos de vezes assistidos em poucas horas, porque participa de grupos grandes. As vezes quando treinamos juntos acontece coisas que não gosto, quando faço um movimento dificil parece que ele não se contenta por mim e na verdade sinto uma pontade de inveja, realmente sinto. Não entendo porque ele sempre quer se mostrar melhor a não criar uma discução saudavel e/ou porque é tão infantil em suas atitudes. Sinto também muita falta de criatividade no seus videos, são muito copiados de gringos, as filmagens, os moviimentos são todos copiados do ultimo video gringo mais assistido e postado na Parkour Brasil, as dancinhas e as vezes acaba por cirar frazes bestas na busca por bordões e vira motivo de piada, por falar nisso você vai la nesta comunidade e esta cheio de post’s dele, acho que é um meio de chamar a atenção.

Uma pena, ele tinha tudo pra ser um cara legal, mas não é! Hoje eu matei o Ciro pra mim”.


O parkour, pelo menos no Brasil, tem 3 problemas: os cultuados, os estrelinhas e a competição. Parece coisa de quem tem dor de cutuvelo, mas não é, quando digo cultuado é a criação que algumas pessoas colocam em sua mente e se cegam por isso, já vi videos de pessoas conhecidas e esses videos serem ruins, mas ninguem chega e diz isso porque é uma pessoa conhecida, não é algo muito legal. Existe os estrelas que nunca estão errados, sempre de prontidão com sua opnião prontos para defende-las a todo custo. Ta, aqui tudo bem, isso existe em varios meios sem ser o parkour é um fator normal da vida. O que me chateia é o idealismo de “não competição”.

Fato que ocorreu no Paulista de 2008, me recordo como foi insuportavel o clima nos treinos, era tudo meio que separado, cada um com seus amigos, rodinhas unicas, se elitizando e impedindo de pessoas se aproximarem, como eu era o único da minha cidade peregrinei de grupo em grupo e não era legal quando você conversava com as pessoas e percebia que ao inves de treinar estavam todas paradas gorando o treino do outro.

Ou fazendo piadinha ou invejando, tanto faz, isso eu vi muito, mas o pior é quando você ve isso em uma pessoa que você sabe ser seu amigo competir com você, mas no silencio. A questão da não competição no parkour é algo que me atraiu pra ele, mas vejo que o que o separa desta competição é somente um fino véu, e sim a competição existe, mas não de forma declada, antes fosse, mas sim no silencio, quando você acerta um movimento e percebe em emio aos rosto que tal pessoa não esta feliz pelo seu sucesso e sim, talvez, com inveja.

Por que? Realmente nas minhas ultimas viagens e visitas que recebi de praticantes notei uma monstra diferença, recebi o Badax e seu irmão (e seu pai) em minha cidade pra uma tarde de treino (e chuva), foi realmente uma das pessoas que mais gostei de treinar, todo o gás do treino me deu pilha pra continuar treinando sozinho mesmo depois que ele foi embora, me sinto assim quando treino com os campineiros. Por falar nisso o Vitor “Ovelha” presenciou o fato no Paulista em 2008 comigo. Teve também recentemente um encontro fechado em St. Barbara, la me disseram que o organizador era um tal de Chandu que estava na França, treinou com os monstros e etc. Achei que ele seria um tanto quanto arrogante, mas limpei isso da cabeça e decidi conheçe-lo antes de julgar. Realmente, ele voltou falando dos treinos, dos caras, dos movimentos de lá... mas espere, não de uma forma desdenhosa, mas sim instrutiva. Cada vez que ele comentava de algo de la eu para o que estava fazendo pra ouvir, porque era util e vinha no inuito de instruir e não se vangloriar. Há se todos fossem assim.

Recentemente devido a acontecimentos do tipo desabafei com o Luã um caso em particular, ele me disse sobre Tricks e sobre a competição existente entre os proprios amigos e como é mais saudavel porque mesmo competindo as pessoas se mostram feliz ao outro acertar, quer dizer, mesmo com competição parece ser haver mais sinceridade do que no “não competição” do parkour.

Do surgimento dos Idolos de Lixo eles se tornam pequenas estrela sno mundo do parkour, alguns com medo de perder seu “titulo” acabão por fazer coisas desagradaveis. Exemplo? Cito um. 2007 o grupo Le Parkour Brasil se apresenta em Rio Claro (salvo engano) em um encontro, até hoje de todas as pessoas que estavam presentes eu apenas ouvi criticas negativas quanto a maioria do grupo, exemplo de que havia um rapaz desconhecido mas que fazia tudo que o Le Parkour Brasil fazia e alguns do grupo se sentiam, sei lá, ameaçados talvez ou desgostoso com o outro acertando tanto quanto O GRUPO DO BRASIL e acabavam por terminar a apresentação no local onde estavam pra avançar para outro sem mesmo parabenizar o rapaz. Realmente gostaria de me recordar a cidade para ter exatidão em meu texto. Mas deu pra entender, claro muitos mudaram, mas fica aqui meu descontentamento com algumas pessoas sobre isso, ou vai ver que estou errado.

Agradeço a quatro pessoas por ter conversado comigo e ter ajudado a surgir em mim a idéia: Luã, Vitor Ovelha, Badax e Chandu.


8 opniões!:

David Nadotti disse...

Bem, não entendi totalmente Ciro, mas deu para sacar uma boa parte do que foi dito.
Eu não imaginava que havia isso acontecendo por ai, ou pelo menos, pensei que aquela desavença que tivemos aqui em limeira esses tempo não fosse algo comum.
Quando gente for treinar amanha me explica melhor isso ^^
abração man

C.R. disse...

O que ocorreu em Limeira não foi algo comum, muito menos exemplo para ser seguido. Nunca vi nada igual ao que aconteceu por aqui, o texto é apenas um resumo de 3 textos que havia escrito e resolvi postar em 1 só devido o assunto em comum, preferi tambem manter a subjetividade

=D

Rafael Beraldo disse...

problema não são as pessoas , e sim o mundo na qual elas vivem.
não adianta praticar o parkour e suas filosofias se com seus amigos e familiares vc é um escroto.
muda na vida e veja os resultados no parkour!

Vitor "Ovelha" disse...

Po cirão, valeu pela citação, é noi cara. E tipo, isso é um assunto delicado, e não vale a pena citar nomes né. mas eu concordo completamente de terem esses "estrelas" que nao querem perder o "titulo", e que alias, se esses estrelas nao agissem como tais, de fato seriam pessoas dignas de respeito, pois realmente mandarem bem e terem pensamentos inteligentes.

Unknown disse...

"sobre a competição existente entre os proprios amigos e como é mais saudavel porque mesmo competindo as pessoas se mostram feliz ao outro acertar, quer dizer, mesmo com competição parece ser haver mais sinceridade do que no “não competição” do parkour."

Não apoio e discordo.

Se voce treina pra voce realmente, isso não acontece.

Agora, ter que criar uma competição "amigavel" apenas pra melhorar o clima, acho que é só maquiar os fatos.

Ja presenciei alguns desses treinos que acontecem competições amigaveis com luã...e não me senti bem, realmente luã se sente feliz e não acredito em nenhum momento que ele esteja compentindo com alguem...tanto que a cada vez que ele repete algum movimento ele esta tentanto ser melhor que da ultima vez, e não do que outro trick.

Mas infelizmente a mentalidade que luã tem de ficar feliz pela evolução de outros giradores(capueiristas e tricks) não é compartilhada por outros.

Então, não pense que é mil maravilhas.

C.R. disse...

Realmente sempre bom ouvir a opnião de quem ja sentiu, Getexiz realmente devo ter sido ingenuo na min aobservação e talvez na forma de imagianr como aconteceria. Mas acredito em competições amigaveis, seria aquela como num jogo de WAR (que sempre da briga), mas morre depois que acaba o jogo. A competição que citei parece continuar nos momentos fora de treino.

Valeu pelo coment, vo procurar saber mais ^^

Duddu Rocha disse...

Acho meio injusto essa generalização dos fatos e a impressão que passa é que você está realmente aborrecido com alguma coisa e saiu cuspindo veneno e fogo para todos os lados que consegue alcançar.

Isso não é legal. Talvez se você for mais sincero consigo mesmo e as pessoas a sua volta essa situação se resolva mais facilmente do que somente desabafando em um blog.

C.R. disse...

Não cuspi veneno, não fiquei mencionando nomes. Como disse foi a reunião de 3 texto em 1, e esses 3 me vieram ja mente graças a outras pessoas, isso é, umas falaram, eu sentei, observei e realemente notei. O fato da generalização é pra evitar filhadaputismo de minha parte, não quro citar nome de ninguem, não tenho esse direito Duddu, na verdade ja fui criticado quase pelo o que digo no BLOG, o Chamell veio se quixar de existir "panelinha" no parkour pra mim, isos no inicio do ano passado! Quando me referi a "recentes fatos" foi sobre a tristesa que tive em ouvir de pessoas o descontentamento com coisas no parkour e de certa forme isso me afeta, como afeta você e todos que participam deste meio, ninguem é obrigado a agradar ninguem, mas sim respeitar!

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